Na manhã desta sexta-feira, 10, o Comando de Greve e a diretoria da Seção Sindical Sinasefe Bambuí se reuniu com representantes estudantis para esclarecer os pontos de reivindicação da Greve.
Participaram o presidente do DCE, representantes do Coletivo Ominira e alunas que ainda não participam de nenhuma entidade. Antes mesmo de aprofundar com os alunos a preocupação com os cortes da Educação, o grupo trouxe seu descontentamento com a precarização dos serviços ofertados pela escola, como a extinção da alimentação oferecida aos internos nos finais de semana, utilização de reagentes vencidos no laboratório, entre outros pontos.
A principal dúvida do grupo foi quanto à manutenção das atividades do IFMG em face dos cortes de verbas. O presidente do Sinasefe Bambuí, Erlon Zimermmane, salientou que a direção do IFMG Campus Bambuí informou, em reunião realizada no início da semana, que a escola não terá recursos para manter as atividades até o final do ano.
O professor do IFMG Campus Ouro Preto e membro do Comando Nacional de Greve, Daniel Neri, que foi convidado pelo Sinasefe Bambuí a participar das atividades desta sexta-feira, também respondeu outras dúvidas dos estudantes com relação às pautas da Greve, principalmente as relacionadas ao Orçamento.
Ao final da reunião, o presidente Erlon reafirmou a disposição do sindicato em auxiliar na reestruturação da representação estudantil no campus. O Sinasefe também apoia a mobilização dos estudantes em busca de uma educação de qualidade.
A pauta de reivindicações da Greve dos servidores foi votada e aprovada no dia 1º de junho com os seguintes termos:
Reajuste Salarial de 19,99% para o conjunto de Servidores Públicos Federais (O reajuste se refere apenas à correção da inflação acumulada no período do Governo Bolsonaro);
Arquivamento da PEC 32 (Reforma Administrativa), que impacta diretamente na qualidade dos serviços prestados na administração pública;
Revogação da Emenda Constitucional 95/2016 (Congelamento de Verbas por 20 anos - PEC do Fim do Mundo);
Desbloqueio imediato dos 14,50% dos recursos do Orçamento 2022 dos Institutos Federais (Ato realizado pelo Governo Bolsonaro no dia 27 de maio deste ano, que impacta diretamente na manutenção das atividades das instituições até o final do ano).
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